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Informações da HQ:

Título: Entrevista com o vampiro, a história de Cláudia
Autora: Anne Rice, Adaptado por Ashley Marie Witter
Editora: Rocco
Páginas: 224


Sinopse:

A história se inicia com a transformação da enigmática Cláudia em um vampiro e acompanha seu 'envelhecimento', as hostilidades crescentes entre ela e Lestat, seu caso de amor platônico com Louis e sua busca desesperada por outros de sua espécie, com quem espera obter respostas sobre sua própria natureza. A perspectiva de Cláudia, com uma mente adulta eternamente aprisionada em um corpo infantil, nos mostra uma nova gama de conflitos e contradições. 


Resenha:

Entrevista com o vampiro, A história de Claudia é uma adaptação do primeiro livros das Crônicas vampirescas Entrevista com o vampiro da autora Anne Rice, o trabalho de adaptação e design foi todo feito por Ashley Marie Witter com supervisão da autora.




Embora a HQ conte a mesma história do livro, dessa vez temos um ponto de vista diferente a versão antes contada por Louis é agora narrada por Claudia a criança vampiro, que aos 6 anos de idade foi transformada por Lestat, ela foi criada por ele junto de Louis que amava a criança acima de qualquer coisa, no entanto com o passar dos anos Claudia foi amadurecendo, mas seu corpo não acompanhava sua mentalidade e ela foi se tornando uma adulta presa em um corpo de criança, isso acabou transformando Claudia em um ser assustador, cheio de magoas e raiva e a forma que Lestat lidava com ela também contribui para que ela sentisse muito ódio de seu criador.


Eu nunca antes havia lido uma HQ e confesso que o formato não me atrai muito, mas essa eu não poderia deixar passar, eu amo as crônicas vampirescas e não me canso de falar sobre isso nunca, essa HQ já havia a muito sido lançada, mas só esse ano foi traduzida e lançada aqui no Brasil e assim que saiu eu comprei e li ela muito rápida, porque eu simplesmente adorei, Claudia é um personagem que para muitos fãs de Anne Rice assim como eu, foi injustiçada, todos queriam saber mais da criança vampiro e esse foi um belo presente aos fãs.

Ashley Marie Witter fez um trabalho incrível, tudo muito bonito e a editora Rocco está de parabéns,  eu fiquei bastante surpresa com todo o cuidado que tiveram, investiram em capa dura e tudo o mais, levando em conta que os livros da série não são lá muito bem feitos, eu fiquei realmente surpresa.

Segue abaixo algumas fotos:






Adorei a experiência com a minha primeira HQ, embora ainda prefira os livros, mas confesso que valeu muito a pena, recomendo!



Informações do livro:

Título: Caixa de Pássaros 
Autor: Josh Malerman 
Editora: Intriseca
Páginas: 272

Sinopse:

Romance de estreia de Josh Malerman, Caixa de pássaros é um thriller psicológico tenso e aterrorizante, que explora a essência do medo. Uma história que vai deixar o leitor completamente sem fôlego mesmo depois de terminar de ler. Basta uma olhadela para desencadear um impulso violento e incontrolável que acabará em suicídio. Ninguém é imune e ninguém sabe o que provoca essa reação nas pessoas. Cinco anos depois do surto ter começado, restaram poucos sobreviventes, entre eles Malorie e dois filhos pequenos. Ela sonha em fugir para um local onde a família possa ficar em segurança, mas a viagem que tem pela frente é assustadora: uma decisão errada e eles morrerão.

Resenha:

Malorie e sua irmã Shanon estão indo morar juntas e ao mesmo tempo que estão se adaptando a vida nova, coisas estranhas começam acontecer, virais se espalham pela internet, vídeos e noticias de pessoas enlouquecendo, matando quem está próximo e se suicidando depois, de formas bem violentas, tudo porque viram algo inexplicável, ninguém sabe o que é, porque ninguém sobreviveu para contar. A principio tudo parece sensacionalismo mas conforme os dias vão passando o comportamento das pessoas vão mudando e o medo começa a tomar conta, até os mais céticos acabam se rendendo e dessa forma o caos se instala e as ruas ficam desertas.

Pouco antes do mundo virar a bagunça que se encontra Malorie se descobre grávida e logo depois vê sozinha em um mundo agora totalmente estranho ao qual chamam de mundo novo onde a visão pode ser o pior inimigo. Depois da morte de todas que ela conhece, ela se refugia com um grupo de pessoas em uma casa.

A histórias se alterna em presente e passado, no presente vemos Malorie fugindo da casa com duas crianças, eles descem o rio na esperança de encontrar uma vida melhor, o passado nos mostra como tudo começou e o que levou ela até essa decisão, tudo é muito assustador. 

O primeiro livro de Malernman apresenta uma trama assustadora e angustiante, a cada passo que os personagens dão o leitor fica sem folego, sem saber o que vai acontecer, passos, barulhos estranhos, a sensação de estar sendo sempre vigiado deixa os personagens tensos e essa tensão é passada para quem esta acompanhando a história, impossível não sentir a angustia e o desespero de cada um deles, cada tarefa básica do cotidiano se tornou uma aventura imensa, tirar água do poço pode ser a coisa mais arriscada a se fazer e o autor sobe como colocar isso de uma forma que te prende na leitura, mesmo com medo é impossível desgrudar das páginas.

Para quem não era muito fã de livros com temas pós apocalípticos eu até que estou gostando muito dessa minha nova fase, é o segundo livro que leio esse ano nessa temática e confesso que estou me surpreendendo muito, eu achei que não seria possível um autor sair dos clichês de sempre, mas confesso que conforme fui mergulhando em Caixa de Pássaros eu fui vendo algo completamente novo pra mim, uma história bem amarrada, sem pontas soltas, onde tudo fazia sentido, por mais fantasioso que possa parecer, eu gosto quando um livro me faz sentir no lugar dos personagens e mesmo quando terminei eu continuei com uma sensação estranha, eu nunca conseguiria viver em um mundo naquela situação, viver com medo e sem poder enxergar sabendo que não estou cega, que possua a visão normal, mas não posso usa-la.

Eu recomendo o livro para quem já está acostumado com livros que envolve muita tensão, porque não é tão simples manter as unhas da mão intactas com esse livro, mas é um livro excelente e muito inteligente, nem da para acreditar que é o livro de estreia de Josh Malerman, espero que ele continue nos presenteando com obras tão magnificas.




Informações do livro:

Título: A menina que tinha dons 
Autor: M.R Carey 
Editora: Rocco - Selo Fábrica 231 
Páginas:383


Sinopse:

A Menina Que Tinha Dons - Cultuado autor de quadrinhos e roteiros da Marvel e da DC Comics, entre eles algumas das mais elogiadas histórias de X-Men e O Quarteto Fantástico, o britânico M. R. Carey apresenta uma trama original e emocionante em sua estreia como romancista com A menina que tinha dons, lançamento do selo Fábrica231. Aclamado pela crítica, o livro se tornou um bestseller imediato na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos ao contar a história de Melanie, uma menina superdotada que faz parte de um grupo de crianças portadoras de um vírus que se espalhou pela Terra e que são a única esperança de reverter os efeitos dessa terrível praga sobre a humanidade. Uma comovente história sobre amor, perda e companheirismo encenada num futuro distópico.

Resenha:

A trama se desenrola em um cenário pós apocalíptico, já faz mais de 20 anos que um fungo se desenvolveu e atacou a maior parte da humanidade, o ophyocordyceps transformou os seres humanos em criaturas famintas.

Em uma base militar usada para estudos, são mantidas crianças "especiais" elas possuem uma característica diferente, e entre elas está Melanie, uma garotinha de 10 anos muito inteligente e que adora os livros e as histórias das Divas Gregas, ama toda a mitologia e ama mais ainda a professora Justineau, o único problema é que Melanie passa a maior parte do seu tempo presa em uma cela, quando a permitem sair para estudar é amarrada em uma cadeira de rodas que limita todos os seus movimentos, Melanie não sabe o porque fazem isso com ela, mas ela não se importa, pois é a única forma de vida que ela conhece, ou conhecia, até que um dia sua base é atacada por rebeldes que não aceitam as ordens do governo, eles tomam conta de tudo.


Melanie consegue escapar junto com sua professora Justineau, a cientista maluca Dra. Caldwell, o sargento Parks e o soldado Gallagher e eles forma o cliché da sobrevivência, e isso que eu achei uma das maiores sacadas do autor, ele usou de forma diferente os típicos personagens que sempre aparecem em tramas de sobrevivência, o valentão com atitudes heroicas e que quer tomar a frente de todas as situações, uma pessoa com qualidades super protetoras, o tímido e medroso tentando provar sua capacidade, o personagem com desvio de caráter e a criança vulnerável, só que ele colocou tudo isso disfarçados em personagens com características diferentes do comum, eu vejo que todos são uma dualidade e conforme as coisas vão se complicando eles vão se mostrando mais. A personagem da Dra. Caldwell embora encarne a vilã, conseguiu me conquistar, porque mesmo fazendo algumas coisas erradas, ela não estava agindo por um bem próprio, como costuma ser, nem pelo dinheiro e nem por nada além da descoberta da cura ou resposta, ao contrário da professora Justineau que era boa apenas porque tinha conflitos com o seu passado, até Melanie que é completamente ingênua, fez algumas coisas que me deixaram com certa dúvida sobre ela, inclusive eu fiquei tão encucada com a personalidade dela que eu fui encher o saco do autor pelo Twitter.
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Não vou mostrar minha pergunta, porque pode ser spoiler, se quiserem ver, olhem no meu Twitter

O que eu mais gostei na trama que pela primeira vez eu vejo uma explicação palpável para um apocalipse zumbi ou coisa do tipo, no decorrer do livro a cientista vai explicando como tudo aconteceu e como o fungo ophyocordyceps age dentro do cérebro do infectado, isso chega ser até assustador, porque para quem não sabe esse fungo já age nas formigas tomando por completo o controle delas.



Quando eu comprei o livro eu não sabia exatamente do que se tratava, eu queria apenas um livro novo, porque eu estava lendo muitos clássicos e estava sentido falta de ler algo mais jovem e atual, pelo título e capa eu imaginava um trama bem diferente, mesmo porque eu fujo de histórias apocalípticas e distópicas, mas esse livro foi uma surpresa maravilhosa, eu me encantei desde o começo e fiquei pensando no final por dias, foi uma das minhas melhores leituras desse ano até agora e eu super recomendo!









Sobre o filme

O filme começara a ser rodado já agora em maio, será dirigido por Colm McCarthy, o mesmo de Sherlock e Doctor Who e já foram confirmados no elenco as atrizes Glenn Close, Gemma Arteton e Paddy Considine, o roteiro será assinado pelo próprio autor do livro M.R Carey e o filme receberá o nome de "She Who Brings Gifts"



Elenco já confirmado Glenn Close, Gemma Arteton e Paddy Considine
Eu confesso que fiquei bastante ansiosa com essa notícia e não vejo a hora do filme ficar pronto, acredito que com essa trama não tenha muito no que eles errarem nas filmagens, acredito que possa sair uma obra fiel ao livro, pelo menos assim espero.

Alguém aqui já leu o livro e está ansioso pelo filme?


Olá pessoal tudo bem?

Eu já comentei algumas vezes aqui no blog sobre o fato de eu não ter lido quase nenhum desse livros clássicos de fantasia e que havia decidido começar a ler, eu comecei recentemente por "O senhor dos anéis" e amei, agora parti para "As crônicas de Nárnia" eu comprei o volume único que contem as 7 obras ali reunidas, como são curtinhas e da para ler em um dia, eu decidi ler nos intervalos entre um livro e outro e conforme eu for lendo, vou registrando aqui no blog o que eu achei.

O primeiro a ser comentado obviamente é:

O sobrinho do Mago

Embora esse não tenha sido o primeiro livro a ser publicado, ele traz a origem de tudo, desde como foi descoberta a forma de viajar entre os mundos até a criação de Nárnia.

Digory é um garotinho que vive na casa dos tios, ambos irmãos de sua mãe que está muito doente, ele conhece e se torna grande amigo de sua vizinha Polly e juntos eles se aventuram pela vizinhança e foi em uma dessas aventuras que eles foram parar no porão onde só o tio André entrava, o tio é um sujeito estranho que faz coisas mais estranhas ainda.

O tio André possui dois tipos de anéis, amarelos e verdes e Polly ao vestir um anel amarelo acaba sumindo, o tio explica a Digory que se ele quiser salvar a amiga terá que usar o anel amarelo para ir salvá-la em um lugar que o tio nunca foi e nem sabe o que por lá acontece e depois precisará usar o anel verde para voltar, embora o menino perceba que o tio premeditou tudo aquilo assim que os viu, ele aceita e vai em busca de sua amiga e é assim que as crianças descobrem "O bosque entre dois mundos".


No bosque eles começam a ter uma ideia de como funciona a passagem entre os mundos e por curiosidade vão parar em Charn, e lá Digory não consegue se conter, mesmo Polly avisando-o dos perigos ao encontrar estatuas estranhas ele faz algo que certamente não deveria fazer e despertar uma dessas criaturas e é quando todo a confusa começa.


A criatura desperta mostra se um ser muito cruel, a feiticeira Jadis, e ao tentar fugir dela, acabam levando trazendo ela para o nosso mundo e obviamente que uma vez aqui na terra ela tenta dominar tudo e fazer suas maldades, na tentativa de se livrar dela eles acabam indo parar em Nárnia, levando junto com eles um cavalo, o cocheiro e tio André, e eles chegam no exato momento da criação de Nárnia, ondes Aslam está dando vida as criaturas, todos ficam encantados com o que veem, exceto é claro a Feiticeira e o tio André, Jadis tenta logo de cara dar fim na vida de Aslam e quando não consegue acaba fugindo.


Depois da chegada deles em Nárnia que tudo começa a fazer sentido, que a história começa a fica mais interessante e ganhar vida e toda a mágia dessa obra incrível começa a ser explicada, você entende cada detalhe que virá se passar nos outros livros, como o porque do Guarda-roupas ser uma passagem para Nárnia, porque os animais falam e quem foram os primeiros Reis e Rainhas, enfim, por onde tudo começou.



Eu adorei esse primeiro livro, conheço a história por cima, nunca tinha lido nada e nunca vi os filmes inteiros, sabia algumas coisas que ouvi ou li por ai, mas agora estou completamente apaixonada, ansiosa para conhecer os outros livros, conhecer mais sobre Nárnia.

C.S Lewis escreve de uma forma incrível, as vezes me pegava lendo a descrição de algo e logo eu sacava que aquilo era uma referência a algo real, Aslam mesmo é uma referência a algo que faz parte do nosso mundo, de algumas culturas, uma forma sutil de falar de coisas mais polêmicas, eu adorei perceber que ele faz isso, adorei a forma leve que ele escreveu uma história tão rica.

Recomendo o livro e vou continuar postando aqui o que eu acho dos outros, espero que vocês tenham gostado desse post.



Informações do livro






Título:
As crônicas de Nárnia (Volume único)
Autor: C.S Lewis
Editora: Martins Fontes
Páginas: 751

Livro comentado: O sobrinho do Mago
Páginas comentadas: 7 á 99

Olá pessoal!

Esse livro pertence ao meu desafio literário 2015

Eu sempre acho muito difícil falar de livros clássicos, já consagrados, porque tudo que for dito será apenas mais do mesmo né?

Mas vou tentar expressar o que senti ao ler "O morro dos ventos uivantes"



O morro dos ventos uivantes é um romance de época com todos os clichês: Sofrimento, injustiça e muita, muita enrolação mesmo, o começo do livro me foi uma tortura e tanto, os acontecimentos me pareciam previsíveis e enrolados demais.

Só para sintonizar as coisas vou fazer um breve resumo da trama que começa com Lockwood (um dos narradores da trama) um jovem rapaz que é o mais novo inquilino da Fazenda ThrushCross Grange pertencente a Heathcliff e ao fazer uma visita ao seu senhorio, Lockwood percebe que sua família é muito peculiar, então ele decide saber mais sobre o que se passa na casa, através de sua governanta Nelly Dean (Que completa a narração) que começa contar tudo que aconteceu desde quando Heathcliff era uma criança e foi trazido para morar na fazenda "O morro dos ventos uivantes" pelo patrão Earnshaw que já possuia dois filhos Catherine e Hindley, e enquanto o patrão estava vivo ele era tratado como filho e após sua morte ele passou a ser tratado como apenas um serviçal por Hindley o que despertou nele uma sede de vingança, ainda mais por ser apaixonado por Catherine que embora correspondesse o seu amor, não pretendia casar-se com ele, devido a sua classe social.

Heathcliff é aquele tipo de pessoa inimaginável, cheio de magoas e com ideias completamente erradas de como se vingar, ele te causa raiva do começo ao fim e você deseja que alguém entre no caminho e faça algo, mas só o que você vê são personagens omissos, que quando tem a oportunidade de fazer algo certo, acabam escolhendo outra opção.

Acho que a personagem que mais me causou raiva no livro foi Nelly, se deixava levar por qualquer ameaça, quando era óbvio que ela poderia concertar as coisas se fizesse da maneira correta, no entanto ela ia e fazia tudo errado.

Embora o livro abuse de alguns clichês ele tem o total diferencial de ter uma história mórbida, chocante em alguns momentos, previsíveis em outros, eu senti muita raiva lendo o livro, mas quando terminei acabei sentindo que gostei, porque mexeu com os meus sentimentos, foi uma leitura difícil, creio que algumas coisas me irritaram devido a época que foi escrito, por exemplo a ingenuidade das personagens femininas mesmo já na idade quase adulta, elas se comportavam de forma rebelde e ingênua, a facilidade que as pessoas perdiam o afeto umas pelas outras, tudo isso me causou certo incomodo, mas compreendo que eram épocas diferentes e costumes mais diferentes ainda.

Esse foi o primeiro e único livro publicado pela autora Emily Brontë sobre o pseudônimo de Ellis Bell que originalmente chama “Wuthering Heights”, me surpreendeu e eu recomendo com o adendo de que você só leia se estiver muito disposto a encarar um livro, denso, maçante e mórbido, eu só fui sentir que valeu a pena, na última página.



Olá pessoal!

Eu já havia postado as minhas impressões sobre os primeiros capítulos do livro aqui no blog, agora eu venho com a resenha.



Informações do livro:

Título:
A mais pura verdade
Autor: Dan Gemeinhart
Editora: Novo Conceito
Páginas: 219

Sinopse:

A Mais Pura Verdade - Em todos os sentidos que interessam, Mark é uma criança normal ele tem um cachorro chamado Beau e uma grande amiga, Jessie. Ele gosta de fotografar e de escrever haicais em seu caderno. Seu sonho é um dia escalar uma montanha.Mas, em certo sentido um sentido muito importante, Mark não tem nada a ver com as outras crianças.Mark está doente. O tipo de doença que tem a ver com hospital. Tratamento. O tipo de doença da qual algumas pessoas nunca melhoram. Então, Mark foge. Ele sai de casa com sua máquina fotográfica, seu caderno, seu cachorro e um plano. Um plano para alcançar o topo do Monte Rainier.Nem que seja a última coisa que ele faça. A Mais Pura Verdade é uma história preciosa e surpreendente sobre grandes questões, pequenos momentos e uma jornada inacreditável.

Resenha:

A Sinopse já revela muito do que acontece na trama, mas recapitulando, Mark é um garotinho de 12 anos e ele tem câncer e não está mais conseguindo lidar com todo o sofrimento que a doença causa e ele decide realizar um ultimo desejo que é escalar o monte Ranieri, mas como sua situação é complicada, ele decide fazer isso sozinho, ou melhor, quase, junto com seu cachorro ele foge em direção ao monte.

A família de Mark e sua melhor amiga Jessie ficam para trás preocupados e sem saber o que aconteceu, embora Jessie tenha pistas sobre o que o amigo pretendia, ela decide que é melhor ficar calada e deixar que o amigo decida o que é melhor para ele, pois ela melhor que ninguém conhecia o sofrimento do garoto.

O autor escolheu uma receita já "consagrada" o drama envolvendo crianças e doenças para trabalhar no seu livro, o diferencial dessa trama é que o personagem principal não se mostra uma exemplo de superação, não passa aquela falsa ideia de que mesmo com a doença, está tudo bem, porque não está, Mark sente dores, ele desiste, ele chora e ele comete muitos erros.

Eu passei o livro todo tentando decidir se gostava ou não de Mark, ao mesmo tempo que ele passava a ideia de ser uma criança a frente da sua idade, com pensamentos mais maduros, ele também mostrava que só tinha 12 anos e que conseguia ser infantil e egoísta sem muitos esforços.

Embora o livro tenha altos e baixos, é uma boa leitura e serve para passar o tempo, o final foi interessante, aconteceu o que eu desejava só que de uma forma diferente, o autor conseguiu trabalhar o drama de uma forma que não ficou forçada, eu já estava cansada dessa febre dos novos livros que forçam aquele dramalhão todo para arrancar lágrimas e dar a falsa ideia de que o livro é bom, acredito que um drama tem que ser bem trabalhado do começo ao fim e não deixar para forçar emoções no final e esse foi o ponto forte de Dan Gemeinhart.

Eu recomendo a leitura, porém alerto que não é uma daquelas histórias brilhantes, é leve e sensível, com as doses certas de emoções.








Olá pessoal, tudo bem?

Então, já sabem dessa novidade? Em agosto a Editora Ática completará 50 anos e ela resolveu presentear os fãs da clássica coleção vaga-lume.



Acredito que toda criança das décadas de 70/80/90 teve alguma experiência com os livros dessa coleção, muitas pessoas adentraram no mundo da leitura através desses livrinhos, a coleção fez história, tem muita importância e eu achei sensacional essa ideia da editora de relançar e o melhor de tudo que prometem arrasar, com novas ilustrações e capas que brilham no escuro, espero apenas que os preços não sejam exagerados!

O livro que mais me marcou da coleção foi "A Turma da Rua Quinze" de Marçal Aquino e ele esta na lista dos relançamentos, serão 10 títulos, segue abaixo a lista com todos os títulos divulgados:

• A Aldeia Sagrada, de Francisco Marins
• Os Barcos de Papel, de José Maviel Monteiro
• Tonico, de José Rezende Filho
• O Feijão e o Sonho, de Orígenes Lessa
• Spharion, de Lúcia Machado de Almeida 
• A Ilha Perdida, de Maria José Dupré 
• O Escaravelho do Diabo, de Lucia Machado de Almeida 
• A Turma da Rua Quinze, de Marçal Aquino 
• Deu a Louca no Tempo, de Marcelo Duarte 
• Açúcar Amargo, de Luiz Puntel

Dos escolhidos, acho que o mais querido é "O escaravelho do diabo" pelo menos é o que eu vejo sendo mais comentado nos grupos de leitores, mas e vocês, por quais esperam mais? Quais foram os preferidos da época? Gostaram da notícia? Me falem nos comentários.