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Autor: Joseph Delaney
Série: As aventuras do Caça-Feitiço
Livro: O aprendiz
Editora: Bertrand
Páginas: 224

Sinopse: Thomas Ward é o sétimo filho de um sétimo filho e se tornou aprendiz do Caça-Feitiço. A missão é árdua, o Caça-Feitiço é um homem frio e distante, e muitos aprendizes já fracassaram. De alguma forma, Thomas terá de aprender a exorcizar fantasmas, deter feiticeiras e amansar ogros.
Quando, porém, é enganado e cai na armadilha de libertar Mãe Malkin, a feiticeira mais malévola do Condado, tem início o horror… e uma grande aventura! O aprendiz, primeiro livro da série de fantasia As aventuras do Caça-Feitiço, escrito por Jospeh Delaney (e traduzido pela prestigiada Lia Wyler, responsável pelo texto em português da saga de Harry Potter), que já vendeu centenas de milhares de exemplares em todo o mundo, é uma história repleta de emoção e muitos, muitos sustos. Por isso, cuidado: não deve ser lido à noite!
“Muito bem, rapaz. Você está aprendendo. Somos os sétimos filhos de sétimos filhos, e temos o dom de ver coisas que os outros não podem ver. Mas esse dom, de vez em quando, pode se tornar uma maldição. Se tivermos medo, às vezes poderão aparecer coisas que se alimentam desse medo. O medo piora tudo para nós. O truque é nos concentrarmos no que vemos e pararmos de pensar em nós mesmos. Sempre resolve.” As aventuras do Caça-Feitiço, de Joseph Delaney, continuam nos livros A maldição e O segredo… mas não terminam por aí. 


                                                         “Não deve ser lido à noite”
Esse é o primeiro livro de uma série que já está no Brasil há alguns anos, mas eu só fui conhecer agora e ainda foi por causa daquela máxima de comprar o livro pela capa, não tem como ver uma capa assim tão diferente e bonita e resistir.

Como todo primeiro livro de série, esse nos conta tudo em detalhes, explicando e expondo todos os fatos que seguirão nos próximos. Thomas Ward é o sétimo filho de um sétimo filho e possui poderes especiais o que leva por exigência de sua mãe que aparentemente também tem poderes especiais  a tornar-se aprendiz de caça-feitiço e então ele é entregue ao cuidados do velho Gregory, um poderoso caça-feitiço que treina garotos para futuramente assumirem o duro oficio.

Os caça-feitiços são pessoas que tem como tarefa manter os povoados livres das maldições e tormentas de feiticeiras, ogros e fantasmas que vivem nas sombras, a população tem consciência de que tais pessoas são importantes para a paz de suas vidas, inclusive buscam por ajuda sempre que precisam dos serviços dos caça-feitiços, no entanto trocam de lado na rua quando se deparam com um deles, muitos até se benzem.

 O oficio é solitário e na maioria das vezes perigoso, por isso o velho Gregory, depois de submeter Tom a um teste assustador leva o garoto para sua casa, para melhor lhe explicar em mínimos detalhes como será sua vida dali para frente.

Tom por sua vez é um daqueles personagens que irritam pela falta de disciplina, o velho mestre lhe fez algumas advertências importantes, explicou que deveria evitar algumas pessoas e lugares, mas parece que o garoto não conseguiu compreender bem e contraria o mestre assim que tem oportunidade, acarretando em graves consequências.

Alice é uma personagem que gostei logo de cara e acredito que será muito melhor trabalhada nos próximos livros, adoraria ler algo de seu ponto de vista, a jovem feiticeira, criada pela terrível  Lizzie Ossuda, feiticeira que assombra Chipenden, vive a dualidade de não ser completamente má e nem completamente boa, achei isso muito bacana, porque na verdade somos todos assim.

O livro foi dirigido ao público infanto-juvenil, mas confesso que se eu tivesse o lido quando mais nova eu teria perdido boas noites de sono, porque pode ser bem assustador se você for medroso como eu sou, mas eu gostei muito, é bem escrito só pecou no final que ficou um pouco rápido demais, é narrado em primeira pessoa em forma de recordações, onde aparentemente temos um Thomas já velho contando sua experiência como caça-feitiços, eu não vejo a hora de ler os livros da sequência.




Olá pessoal, o blog vem crescendo e com isso vem surgindo novidades e hoje trago mais duas parcerias com autores, fiquei muito feliz e vou apresentar a vocês agora.


Maurício Caldeira





Apaixonado por livros desde os dez anos de idade, Mauricio Caldeira sempre gostou de criar estórias, inspirando-se nos filmes em VHS que alugava nas locadoras, conhecidas, então, como “vídeo-clubes”.



Mauricio sempre sonhou em ser escritor e, aos doze anos de idade, já tinha uma máquina de escrever como grande companheira.








Seu mais recente trabalho: "Visões noturnas"

Até onde vão seus medos?


Composto por 12 contos, “Visões Noturnas” se passa na fictícia cidade de Monserrat, onde as mais estranhas situações acontecem e, muitas vezes, se cruzam. Nesta coletânea, você conhecerá a história de alguns amigos que fazem uma aposta para descobrir quem tem coragem de entrar em um cemitério à meia-noite; verá que bichos de pelúcia podem ganhar vida e ameaçar seu pequeno dono; aprenderá que podem existir, sim, criaturas embaixo da cama; se aterrorizará por momentos de lazer em uma praça quebrados por um terrível “teste de habilidade” de um louco; e conhecerá uma simples casa que esconde um segredo que pode mudar para sempre a vida de um empresário bem sucedido, porém infeliz.

Com essas e outras histórias, “Visões Noturnas” promete segurar o leitor, tirando-lhe o fôlego e fazendo com que seus sentidos fiquem mais aguçados, permitindo-lhe passear por um lado sombrio e, ainda que por alguns instantes, conhecer o outro lado da vida. O desconhecido espreita em cada novo acontecimento e cabe a você enfrentar seus próprios medos para desafiá-lo. Dê suas mãos ao autor e deixe-o guiá-lo por Monserrat, uma cidade onde tudo pode acontecer.

Contos que compõem Visões Noturnas


  • Royal Street Flash
  • Auriel
  • A casa da infância
  • A viagem
  • Como uma pedra
  • Embaixo da cama
  • Lado B
  • Alta
  • O centenário
  • O elefante é o pior
  • O arqueiro
  • Força do hábito

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Diane Scarpine





Nasci na cidade de Jequié na Bahia, mas moro no interior São Paulo. Amo ler, principalmente romances. Transito pela prosa e poesia, mas decico-me bem mais à prosa, escrevendo romances. "Entrelace:caminhos que se cruzam ao acaso" é o primeiro livro que eu publico.











Seu mais recente trabalho: "Entrelace: caminhos que se cruzam ao acaso"
Um homem. Uma mulher. Aparentemente desconhecidos, separados por quilômetros de distância, mas unidos pelo amor... Destinos entrelaçados pelo acaso, mas implacavelmente afastados pelo preconceito... Amor e preconceito digladiando-se num profundo e intenso embate... Será o amor capaz de vencer o preconceito? Ou o preconceito será capaz de subjugar o amor presente no coração de uma mulher?

Prólogo do livro:




Não me pergunte como, mas eu sempre soube. Sempre soube que o encontraria quando ele estivesse longe de mim. Sabia que o reconheceria pelo brilho intenso do azul de seus olhos, mas eu não sabia onde ele estava e como encontrá-lo.
Em vão, procurei-o em muitos olhares e não o encontrei. Eu começava a questionar minhas certezas até que, num momento mágico de uma calma noite de domingo, os fios que compõem as redes virtuais estremeceram num giro rápido do destino e nossos caminhos se cruzaram. Eu só não sabia que nossas vidas já estavam entrelaçadas e que eu, apenas eu, poderia vir a ser a pessoa capaz de romper os fios que ligavam a minha vida a dele. Mas será que era certo acabar com um amor tão grande por um motivo tão fútil?
****
Durante quase vinte anos, a solidão fora a minha única companhia. Para quem não queria se machucar novamente, não havia companheira melhor; pelo menos não até o dia em que ela começou a sufocar o meu coração como a mais inofensiva rosa esconde o mais agudo dos espinhos.
Numa atitude incerta de libertação, lancei uma única e derradeira mensagem num site de relacionamentos e ela surgiu em minha vida. Eu só não sabia que, de algum modo, já estávamos ligados. Nossos destinos já estavam entrelaçados nas alegrias e nas dores da vida. Por que então ela insistia em rechaçar um amor tão grande movida unicamente pelo preconceito?


O primeiro capítulo de "Entrelace: caminhos que se cruzam ao acaso" está disponível no blog Diana Scarpine Romances.


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Então é isso pessoal, gostaram?


Olá, a resenha de hoje é de um livro de um dos autores parceiros o querido Leonardo Barros, que já foi apresentado aqui no blog. Ele foi muito legal e me enviou seu livro e agora como eu havia prometido aqui no blog, venho lhes trazer a resenha.



Autor: Leonardo Barros
Editora: Novo Século

Páginas: 224
Ano: 2012

Sinopse: Alice tem vinte e seis anos e, desde a adolescência, é atormentada por presságios. Desacreditada por psiquiatras, ela é considerada psicótica, até que uma de suas visões a possibilita desvendar um misterioso homicídio. A polícia atribui a autoria do crime ao Beato Judas, um assassino serial de freiras, mas a descrição do suspeito não se parece em nada com o homem que ela viu em sua premonição.
Agora Alice terá de correr contra o tempo para provar que não é louca e para evitar que o assassino faça uma nova vítima.
Suspense, misticismo e sensualidade se misturam neste fantástico thriller policial que parece ter a capacidade sobrenatural de manter seus leitores alucinados, da primeira à última página!

 Com certeza um dos melhores Thrillers nacionais que já li. Eu sou louca por livros de suspense, investigação e adoro uma pitada de paranormalidade, Presságio com certeza é agora um dos livros que sempre que me pedirem indicações de bons livros nacionais eu irei indicar sem dúvidas alguma.

Alice Vegas tem 26 anos e divide o apartamento com sua amiga Georgia, que namora um residente em medicina, Walter. Alice sofre com presságios, mas sempre teve dúvida se eram de fato presságios ou apenas fantasia de uma mente psicologicamente afetada, psicose mesmo como os vários psiquiatras com quem ela se consultara insistiam em dizer.

O mais estranho é que Alice tinha essas visões em momentos bem peculiares, achei isso uma boa sacada do autor, algo bem inusitado a meu ver. Ao ser praticamente forçada a ir a uma festa com o casal de amigos eis que surge a chance de Alice ter a prova de que suas visões são verdadeiras, ela consegue prever um assassinato que ocorre na festa, uma das convidadas, uma moça ousada e muito bonita que no passado roubara o namorado de Alice é cruelmente assassinada em um dos quartos, Vivian que trajava uma fantasia de freira é encontrada morta e a policia logo liga seu assassinato ao de uma verdadeira freira que fora a poucos dias estuprada e morta de forma também cruel, a policia então acredita em um Serial Killer "O Beato Judas" "O assassino da freira nua" que logo é capturado, mas Alice além de ter o presságio, viu o assassino na festa com Vivian, o que aumentava mais sua certeza de que o suspeito preso não era o verdadeiro culpado da morte de Vivian, óbvio que ao contar isso a policia a jovem é tratada como louca, e a partir desse momento Alice inicia sua jornada em busca de provar o que diz e da certeza de que seus presságios são verdadeiros.

O livro é narrado em terceira pessoa e vai mudando de perspectiva em vários momentos o que deixa o leitor bastante curioso e fixado no livro, não tem muita enrolação, mas não faltam informações, não ficam buracos, é tudo bem colocado, porém o suspense permanece até o último minuto, não tem como prever quem é o assassino, nem poucas páginas antes dele ser revelado, e você fica tentando descobrir e acaba colocando todos sob suspeita, até a própria Alice.

Alice embora esteja tentando provar que não é louca, acaba cometendo muitas loucuras na corrida contra o tempo, na busca de provar que tudo o que ela diz é a mais pura verdade, eu simpatizei muito com a personagem porque ela não fica o tempo todo querendo bancar a heroína, ela está de fato tentando salvar a própria pele, escapar do rotulo de maluca e isso me agradou muito.

    "- Só é louco quem fala demais. Porque, se você não fala nada, as pessoas não adivinham o que está dentro da sua cabeça. Pode ser a pirada mais demente de todas, mas, se você não fala nada, você é normal, entendeu?"

O final deixa a sensação de que uma continuação virá por aí e isso me deixou bem feliz, espero que Leonardo Barros no presenteie em breve com mais uma bela obra.




Leonardo Barros é médico formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. É autor do
romance erótico “Amor de Yoni” (publicado em 2008); do suspense policial “O Maníaco do Circo – e o menino que tinha medo de palhaços” (publicado na XIV Bienal do Livro Rio, em 2009); da comédia “Saúde, Beleza, Prosperidade e Riqueza” (publicação independente, 2010) e da comédia “Solteiro Em Trinta Dias - Receitas de sucesso de um ex-otário” (publicado em 2011).

Como no mês de março o tema era Anjos e Vampiros eu nem tive muito trabalho para pensar em qual livro de vampiro eu iria ler, claro que seria algum da Anne Rice que eu ainda não tivesse lido e só me restavam dois das “Crônicas Vampirescas” e como eu já estava lendo “O ladrão de corpos” (resenha em breve) eu decidi que seria “Cântico de Sangue” o escolhido, foi então que notei que eu não faço muitas resenhas da minha autora preferida aqui no blog, o fato é que eu li os livros já tem bastante tempo e na época eu ainda não tinha o blog, mas se gostarem eu posso fazer dos outros, talvez seja uma boa hora para reler algum dos meus preferidos da tia Arroz, sem me estender mais, vamos à resenha.

Autora: Anne Rice
Editora: Rocco
ISBN: 9788532521484
Número de páginas: 285

Sinopse: O vampiro Lestat volta à cena como narrador no mais novo livro de Anne Rice. Cântico de sangue é uma história de amor e lealdade, que faz os leitores retornarem à Fazenda Blackwood e os coloca frente a frente com o universo do proprietário Quinn Blackwood, e sua amada Mona. 







Atenção – Resenhas sobre livros da Anne Rice podem ser longas, cansativas e conter muitos spoilers.

Eu nunca fui muito fã de Lestat, na verdade é um caso de amor e ódio, gostei dele logo de cara nos primeiros livros da série, mas fui criando certa antipatia no decorrer das histórias devido ao fato dele mergulhar de cabeça na religiosidade e ficar muito choroso, já mencionei aqui no blog que tive uma dificuldade enorme em ler “Memnoch The Devil”, mas que depois no final eu percebi que se tratava de uma história magnifica, isso acontece muito com os livros da Anne Rice e com “Cântico de sangue” não foi lá muito diferente, já que mais uma vez temos Lestat de Lioncourt como personagem central da trama, o começo do livro é bem difícil, pois Lestat já começa se lamentando por desejar ser santo.
“Quero ser santo. Quero salvar almas aos milhões. Quero fazer o bem por todos os cantos do mundo. Quero combater o mal! - Quero minha imagem em tamanho natural em todas as igrejas, estou falando de uma estátua de um metro e oitenta, cabelo louro, olhos azuis.”
 E depois ele segue o livro dando um chega pra lá em mim (Oi, como assim?),  É que na verdade o livro tem logo de cara (depois de toda santidade destilada) um sermão aos fãs e seguidores de São Lestat que não gostaram muito da falta de ação por parte dele no livro Memnoch, então foi ai que percebi que eu não fui a única a não gostar muito da personalidade emotiva de Lestat.
“O que foi mesmo que aconteceu quando lhes dei Memnoch?...”

“... Eu fui à Corte de Deus Todo Poderoso e às profundezas uivantes da perdição, meninos e meninas, e lhes passei fielmente minhas confissões até o último tremor de confusão e aflição, tentando induzi-los a compreender através de minhas próprias palavras por que fugi dessa apavorante oportunidade de realmente me tornar um santo. E o que vocês fizeram? Vocês reclamaram!
“Onde estava Lestat, o Vampiro?”. Era só isso o que vocês queriam saber.”

Sim Lestat, nós sentimos falta do “Vampiro Lestat, mas que bom que ele voltou né?
Tem muita coisa de religião nesse livro, porém ele trata a religiosidade nesse livro de forma mais cômica e menos devota, exceto pelo santo em que ele dedica toda sua fé durante o livro, o misterioso São Juan Diego, mas nada muito excessivo ou cansativo.
“Nunca vi tantas pedras como na terra santa – pés descalços, camelos, imaginem aquela época, não surpreende que eles apedrejassem as pessoas...”
No entanto ao mergulhar mais e mais no livro eu consegui notar que não seria mais um livro de lamentações, pelo menos não por parte de Lestat, aliás, eu notei inclusive que o príncipe moleque estava mais maduro nesse livro, mas não gostei muito do motivo desse amadurecimento, dou mais detalhes no decorrer, não quero deixar a resenha sem sentido, o que acontece nesse livro é que a história de fato começa logo após a morte de Merrick e com perdão da palavra, mas meu Deus que vontade esbofetear a senhora Rice por causa disso, por que Merrick, por quê?  Não pode, Ok, me acalmei. E toda a falta de decoro de Lestat que não foi ter com os mais próximos de Merrick e comunicar sua morte e acho que ao menos David ou Louis merecia alguma explicação, mas não, Lestat nem se deu importância, ficou lá com o bobão do Quinn fingindo serem mortais excêntricos, eis que surge Mona Mayfair a amada de Quinn que foge de seu leito de morte, chega a fazenda Blackwood mal se sustentando em pé, Lestat na tentativa de poupar Quinn do sofrimento da perda da amada, transforma a moribunda em Vampira, ai que tudo começa a ficar bom, claro que um pouco de enrolação, mas que foi até legal de ler, Mona se mostra um garota mimada e metida a rebelde, que vira e mexe ofende Lestat com palavras perversas sobre seu passado e seu autoritarismo que ela mesmo aceitou ao ser criada por ele  e depois volta atrás pedindo perdão, acho que ela consegue ser mais chata que Louis quando foi criado, Louis era apenas depressivo, ela não, ela quer ser rebelde, quer ser dona de si, mas não sabe nem por onde começar e depende de Lestat para tudo, enquanto Quinn fica na tentava inútil de apaziguar tudo.
Esse livro é escrito de forma bem diferente dos outro, tem uma linguagem mais moderna e isso é inclusive ressaltado por Lestat durante a trama em vários momentos:
“Então abri por telepatia a fecha dura da porta do quarto de Quinn e adentrei. Adentrei? Por que não entrei? É essa artificialidade antiquada que precisa sumir. Entenderam o que eu queria dizer? Por sinal, entrei no quarto como um furacão, se vocês querem saber.”
Gosto muito dessa interação com o leitor, torna o livro descontraído e leve de ler.
Lestat continua egocêntrico como sempre, exaltando sua beleza sempre que pode, humildade é desconhecida pelo príncipe moleque.
“Como sou diabólico! E ela suspirou novamente, suspirou como se estivesse em êxtase, olhando para mim, é, isso mesmo, eu sou lindo, eu sei.”
Mas uma coisa começa a mudar, como eu já havia mencionado ele está mais maduro e menos egoísta (eu disse menos, não completamente) e o motivo eu digo agora, todo mundo sabe que Lestat se apaixona por qualquer ser, seja homem, mulher, criança, Taltos, vampiro, humano e o que for que tenha uma beleza diferenciada, porém é sempre algo lúdico e literal, mas dessa vez Lestat se apaixona de forma humana, eis que nesse ponto da trama surge Rowan Mayfair a bruxa, tia de Mona a ricaça pertencente aos Mayfair brancos, os que Merrick tanto evitava, essa mulher misteriosa e dona de um poder que abala Lestat consegue roubar o coração do Vampiro “santo” e o deixa desnorteado, toda vez que ela aparece em sua presença, eu devo admitir que não gostei muito de ver Lestat tão vulnerável, deixando seu lado humano se sobressaltar, mas enfim, foi algo novo que surpreendeu.
“Dentro de mim, a tempestade era inescapável, Mas sou tão forte, isso todos já sabem, não é mesmo? E quando se ama o outro como eu amava Rowan, não se procura ferir jamais. As operações triviais do coração extinguem-se em plena quietude, extinguem-se na humildade de eu poder sentir isso, saber isso e conter tudo dentro da minha alma prudente.”
Do meio para o final o livro se foca na busca de Mona por sua filha desaparecida, e ai então que os Taltos entram na história, os seres quase humanos de aparência infantil.
“E talvez a criatura mais estranha que eu já vira em minhas longas andanças pelo planeta”
E isso traz a trama de forma inusitada, ela, a rainha, a mais antiga, a poderosa Maharet, que até piadinhas de Lestat faz, devido a sua inexperiência com computadores e internet.
Bom o final fugiu um pouco do que estou acostumada com livros de Anne Rice, mais ação moderna, o que não me desagradou, pelo contrário, gostei bastante do final, porém durante quase todo o livro senti uma tentativa da autora em se adequar aos romances modernos e conclui que daria um bom filme.
 “E assim a poesia alça voo, ultrapassando a literalidade: És formosa, meu amor, terrível como um exército com estandartes, desvia de mim teus olhos porque eles me ofuscam, um jardim fechado é minha irmã, minha noiva: nascente lacrada, fonte selada.”
Eu gostei bastante do livro, gostei bastante de Rowan, gostei da personalidade, um misto de loucura, autoridade e inteligência, gostei da volta da personalidade cruel e ardilosa de Lestat que aparece em seus momentos de caça e de ação, me decepcionei  com o personagem de Mona, achei que seria mais interessante, mas não passou de uma mimada que todos passavam a mão na cabeça, inclusive seu tio Michael esse se superava, mas ele tinha motivos, havia uma culpa embutida nesse sentimento de proteção que ele a dedicava, pensei que ela e Quinn poderiam formar um casal mais enérgico, mas não foi o que aconteceu, todo aquele ataque dela contra Rowan por mais que tivessem motivos, me pareceu infantil e sempre que ela perdia algum motivo para atacar a tia, ela se apegava a outro, como Quinn mesmo mencionou em algum momento.
Senti um pouco de pena do Lestat apaixonado e não gostei disso, preferia sentir raiva de suas atitudes impensadas, mas foi até interessante ver como ele mudou, acho que sempre irei nutrir esse sentimento de amor e ódio por esse personagem, Lestat é a criação mais perfeita de Anne Rice, sem dúvida.
“Minha solidão nunca mais seria tão amarga. Com o passar dos anos, ela poderia se afastar de mim, poderia chegar a condenar o cúmulo da paixão que a levou aos meus braços, poderia estar perdida para mim sob algum outro aspecto concreto que arrancaria minhas lágrimas todas as noites, mas eu não a perderia jamais, porque não me esqueceria da lição de amor que aprendi através dela, e isso ela me deu, da mesma forma como tentei dar a ela.”
Desculpem pela longa resenha, mas quando se trata de alguma obra da mestra Anne Rice eu não sei ser breve, se alguém conseguiu ler tudo eu agradeço pela paciência.
Fiquei feliz de ter fechado o mês com dois livros dentro do tema sugerido, que venha o próximo mês Abril com todo seu terror ou suspense.





Sobre a Autora: Anne Rice é uma escritora norte americana que nasceu em New Orleans, Luisiana, no dia 4 de outubro de 1941.

Nascida Howard Allen O'Brien, ela mesma escolheu 'Anne' como primeiro nome, ao entrar na escola.
Em seus livros ela invariavelmente apresenta seus vampiros como indivíduos com suas paixões, teorias, sentimentos, defeitos e qualidades como os seres humanos mas com a diferença de lutarem pela sua sobrevivência através do sangue de suas vítimas e sua própria existência, que para alguns deles, é um fardo a ser carregado através das décadas, séculos  e até milênios.

Seu livro de maior sucesso é "Entrevista com o vampiro". Anne relata que escreveu esse livro em apenas uma semana, após a morte de sua filha por leucemia, filha esta que está brilhantemente retratada na personagem Cláudia.

Título: Extraordinário
Autora: R. J. Palacio
Editora: Intrínseca
Páginas: 320
Ano: 2013

Sinopse: August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros. Narrado da perspectiva de Auggie e também de seus familiares e amigos, com momentos comoventes e outros descontraídos, Extraordinário consegue captar o impacto que um menino pode causar na vida e no comportamento de todos, família, amigos e comunidade - um impacto forte, comovente e, sem dúvida nenhuma, extraordinariamente positivo, que vai tocar todo tipo de leitor.

Tem dias que eu venho procrastinando, não apenas por preguiça, mas também por não saber como fazer essa resenha, geralmente quando eu leio um livro tão bom como esse eu fico sem saber como me expressar, eu fico querendo convencer a todos que devem ler, mas acabo não conseguindo escrever nada.

Fazia tempo que eu queria ler, já tinha visto em alguns blogs sobre o lançamento do livro e havia gostado muito da resenha e da capa, ai o namorado lindo me deu e eu pude ler esse livro extraordinário (O que? Não posso mais usar clichês?), enfim, é sempre muito difícil falar de algo muito bom, da sempre a impressão que você ficou devendo informações.
“Toda pessoa deveria ser aplaudida de pé pelo menos uma vez na vida, porque todos nós vencemos o mundo.”
August nasceu com algumas deformações faciais, depois de muitas cirurgias e de ter a saúde estabilizada, eis que seus pais decidem que é hora dele começar a frequentar a escola como a maioria das crianças, então Auggie ingressa no 5° ano do ensino fundamental...

Pela sinopse pode aparecer apenas mais um livro de superação pessoal, mas “Extraordinário” vai muito, além disso. August ou Auggie como costumam o chamar, tornou se um dos meus protagonistas favoritos, gostei muito da forma que autora o colocou, longe daquela apelação emocional, de grandes dramas para comover o leitor, eu adorei a forma em que foi narrado, alternando em pontos de vistas das pessoas que convivem com ele.

O que me chamou bastate a atenção foi a forma como as coisas são descritas, tão naturais que eu conseguia até me lembrar da época de escola, do comportamento dos alunos separados em grupinhos fechados e de várias outras coisas.
"Grande é aquele cuja força conquista mais corações pela atração do próprio coração.”
Sem dramas desnecessários, sem chororo, quando Auggie raramente se lamentava de algo, era de algo totalmente compreensivo, seus pais não eram do tipo pais de filme que são perfeitos, eles cometeram erros, tanto que acabaram negligenciando Olivia a filha mais velha, que agora adolescente começa a confundir os sentimentos em relação ao irmão e pela primeira vez sente vergonha dele, eu adorei a forma como a personagem foi construída, ela sempre foi uma irmã super-protetora, brigava com quem falasse algo de Auggie os momentos que ela se pegava pesando em coisas ruins a respeito do irmão e a culpa que ela sentia por isso, os conflitos do ensino médios, os amigos mudando de comportamento e ela também, mas sem perceber, o namorado músico e nerd Justin que apesar de pouco aparecer, nos poucos momentos foi bastante importante para a história toda.

Jack foi outro personagem incrível, no começo do livro quando ele apareceu, eu não imaginava que ele seria o personagem que foi, tornou se amigo e protetor de August e mesmo dando uma pequena pisada na bola, que para mim, foi totalmente compreensivo, ele se mostrou fiel e companheiro o tempo todo, como eu disse, no começo eu me enganei tanto com ele que pensei que Charlotte fosse se tornar amiga de August e não ele.

E Summer uma fofa, apareceu na história de uma forma tão simples e bonitinha, fiquei desconfiada com ela no começo por antes andar com umas meninas que riam de August, mas não, eu só esperava mais coisas sobre ela, mais momentos dela com August, mas foi bom mesmo assim.

O livro mostra também como as crianças podem ser cruéis quando querem, como a escola pode bagunçar a cabeça de uma criança que já tenha algum problema e como a negligência de alguns pais pode tornar o filho um ser tão cheio de maldade e inveja que era o caso de Julian que quase tornou impossível a frequência de August na escola.
"Quando tiver que escolher entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil".
Dr. Wayne W. Dyer (Professor que todo mês passava na lousa um preceito para os alunos discutirem e escrevem os seus próprios)

Gostei tanto de Miranda e seu jeito todo errado de fazer as coisas certas, se afastou de Olivia pelo desejo enorme de ser parte da família dela, de na verdade ser como Olivia, achei tão humana as atitudes dela que não tive como não sentir compaixão dela.

Extraordinário é um livro encantador, a narrativa é simples e gostosa,  o livro flui de uma maneira tão boa que a leitura não se torna cansativa nunca, tanto que quando acabei o livro eu fiquei triste,  queria saber do futuro do pequeno August, de como seria sua vida adulta e como ele iria lidar com tudo que ainda está por vir. Aquele garotinho tão esperto, sarcástico fã de Star Wars e completamente ciente do seu problema, que conseguia lidar da melhor forma que uma criança pode lidar com uma coisa dessas, encanta qualquer um, o problema maior é que você começa a ser apegar a August e começa a desejar um final feliz para ele e apesar de ter, não era bem esse, a história é baseada em fatos reais em uma situação que a autora teve de passar com os filhos diante de uma garotinha com a deficiência facial que August tem no livro, a cena é até reconstruída no livro.

O livro tem o título que o melhor define “Extraordinário” (No Original “Wonder”), não é preciso acrescentar muita coisa.

Ah só mais uma coisa, eu vi muita gente fazendo comparações com “A culpa é das estrelas” NÃO por favor não façam isso, Extraordinário e totalmente diferente e na minha opinião muito melhor que ACEDE, não vou me estender nesse assunto, mas não são livros comparáveis.

R. J. Palacio obrigada por ter escrito esse livro que é um dos melhores que já li até agora nesse começo de ano.

E eu que antes não gostava de livros com crianças como protagonistas, esse já é o segundo que me apaixono.


Olha eu aqui novamente anunciando uma parceria com o autor, estou bem feliz com isso e a autora da vez é a Eleonor Hertzog, ela é autora do livro "Cisne" que eu já havia mencionado aqui no blog, vamos conhecer um pouco sobre ela:

Meu nome é Eleonor Hertzog e sou gaúcha de Porto Alegre. Pediatra por formação, sou escritora de coração. Leio desde que descobri o que eram livros; não vou dizer que escrevo desde a mesma época porque eu era realmente muito pequena. Mas, desde o primeiro livro, descobri que adorava contar histórias. No começo eram as dos livros. Mais tarde, as dos livros com alguns acréscimos. E, na adolescência, começaram a pipocar personagens, lugares e situações que não vinham de livro nenhum – estavam dentro de mim. Eu cresci, meus personagens se tornaram mais complexos. Eu aprendi, eles passaram a ver o mundo de outra forma. Tive filhos, eles souberam como ser pais e mães convincentes. O enredo se tornou mais bonito e complexo e, de repente, descobri que não tinha apenas uma história dentro de mim. Tinha mundos inteiros!
Durante anos, família e alguns amigos muito próximos (meus únicos leitores até agora) me questionaram a respeito de quando eu iria finalmente considerar o livro pronto. Bom, está pronto agora. Orgulhosamente pronto!
Entrego nas mãos de vocês meus personagens, meu enredo, meus mundos. Espero que tenham tanto prazer lendo quanto eu tive escrevendo!

Então vamos agora saber um pouco do que fala o livro "Cisne"

Cisne
(Volume I da Série: Uma Geração, Todas as Decisões )
Ninguém sabe exatamente quais são os critérios de seleção da Escola Avançada de Champ-Bleux, mas não há como discutir sua eficácia. Seus exames de ingresso não erram nunca! Entre milhares de candidatos de todos os pontos da Terra, apenas duzentos e cinquenta são escolhidos a cada semestre. E, num mundo onde ser cientista é o maior status que alguém pode desejar, a Escola Avançada de Champ-Bleux forma aqueles que são disputados a peso de ouro.
Doris e Henry Melbourne são cientistas formados por Champ-Bleux. Aparentemente, são biólogos marinhos. Aparentemente, suas vidas se centram no Cisne, barco de pesquisas onde moram com os filhos. E, também aparentemente, são terráqueos...
Seus filhos acreditam em todas essas aparências – ao menos por enquanto. Seguindo os passos dos pais, os jovens Melbourne fizeram os exames de ingresso para Champ-Bleux. Enquanto, cheios de expectativa, aguardam os resultados para saber se ao menos um deles entrou na Escola Avançada, veem-se envolvidos numa questão diplomática entre Terra e Tarilian, o único outro mundo habitado que os terráqueos conhecem. Inesperadamente, o futuro das relações entre os dois mundos vai ser decidido em um barco no meio do oceano!
Mal sabem eles que isso é apenas o começo... Logo precisarão decidir pela Terra inteira!

Já faz tempo que quero ler esse livro, me parece muito bom mesmo, em breve teremos resenha aqui no blog, então é isso, espero que gostem dessa novidade e se quiserem saber mais sobre a autora e o livro é só dar uma olhada nos links abaixo:

O livro físico pode ser encontrado na Saraiva, Siciliano, Cia dos Livros e no blog. E-book na Travessa e Iba.
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E tem também o Book trailer do livro que é bem bacana!



Mais um livro para completar o desafio e no tema de março temo Vampiros ou anjos, super gostei desse tema e meu primeiro livro já vem agora no comecinho do mês, que é o Senhor da chuva do escritor brasileiro André vianco.

O senhor da chuva

Autor: André Vianco
Ano: 2001
Páginas: 268.
Editora: Novo Século

Sinopse:
Um anjo perseguido, para não ser destruído, possui o corpo de um ser humano agonizante. Assim, o anjo quebra uma regra sagrada que dá direito aos demônios de evocarem uma guerra desigual que poderá desencadear a destruição de todos os anjos de luz da terra.

Agora, os dois exércitos estão furiosos, transformando as tranqüilas pastagens de belo verde num funesto campo de batalhas onde espadas que parecem chamas, e olhos que parecem brasas, darão o tom nesta misteriosa aventura sobrenatural, repleta de batalhas, mergulhadas no mundo dos anjos, dos vampiros e dos demônios.


Eu tenho a coleção do André Vianco, mas a muito esse livro estava esquecido na minha estante, foi então que procurando algo para ler, me deparei com ele e quando vi do que se tratava vi que era perfeito para o momento.

Thal é um anjo que protegia uma senhora, que mora ao lado de Gregório um traficante Paulistano que está preste a se meter na maior roubada da sua vida, Thal tenta intervir para que Gregório saia com vida de suas ações, salve seu amigo Renan e possa recomeçar sua vida longe dali, mas as coisas não saem como esperado, quando interrompido por demônios Thal a beira da morte invade o corpo de Gregório semimorto e passa assim dividir o corpo com ele e quebra uma regra sagrada, dando assim a deixa que os demônios queriam para começar uma batalha negra.


Eu achei um pouco exagerado a presença da religiosidade, comparando a outros livros que li que falavam da mesma coisa, inclusive os da Anne Rice (não tem como não cita-la quando o tema é Anjos, demônios ou vampiros), acho que poderia ser bem melhor se tratasse do tema se envolver religiões especificas, beirou um pouco o fanatismo e me incomodou bastante durante a leitura, mas não deixa de ser um livro excelente.
Apesar de o livro ser recheado de anjos, não esperem um cenário de piedade, de amor, os anjos desse livro não tem medo de matar, de cortar cabeças fora, destruís maxilares e etc, as descrições são ótimas, você consegue imaginar cada detalhe, inclusive os mais nojentos e assustadores, eu tive que dar umas pausas na leitura várias vezes por nojo e outras por medo, eu sou medrosa então não levem isso muito em conta, quando ao fato das partes nojentas, são realmente tensas.
O cenário muda completamente quando eles chegam à pacata cidade interiorana de Belo verde, onde o irmão gêmeo de Gregório mora, Samuel é fisicamente idêntico a Gregório, mas vive uma vida completamente diferente, casado com uma esposa perfeita, tem como maiores preocupações a sua plantação e a falta de chuva, mas isso muda completamente com a chegada misteriosa do irmão, Gregório sem memória e trazendo consigo a chuva e muitos acontecimentos estranhos vai mudar de vez a história da cidadezinha.
Eu me apaixonei de vez pela escrita do Vianco, quando chegou à parte da batalha negra, a riqueza dos detalhes com qual eles descrevia a luta onde os anjos estavam terrivelmente desfavorecidos, em números e regras me fez ficar sem ar, é possível ver todos aqueles anjos caírem machucados do céu em uma luta desonesta, as imagens passam perfeitas pela cabeça.
O livro é maravilhoso e tem um final muito bom, achei que ficou faltando alguns pequenos detalhes, como o destino de vera e mais informações sobre o agora vampiro Samuel, mas o livro é muito bom e vale a leitura.

É claro, eu não poderia deixar de comentar o fato de André Vianco citar minha banda favorita no livro.




"Por que um corvo se parece com uma escrivaninha?”

Mergulhar de cabeça em um buraco e não saber onde ele vai dar, quantas vezes não fazemos isso? Pois é, a vida real não é lá muito diferente do que a pequena Alice vivenciou no país das maravilhas.

Esse post não é uma resenha do livro, mesmo porque Alice no país das maravilhas dispensa apresentações, na verdade são apenas pensamentos meus, pensamentos desconexos sobre um dos meus livros preferidos.




Eu li Alice no país das maravilhas pela primeira vez quando era bem pequena, lembro que foi o segundo livro completo que li, o primeiro foi “O pequeno príncipe” que eu ganhei da minha mãe, livro que se perdeu em tantas idas e vindas, eu até queria outro para poder ler mais uma vez, espero comprar em breve, Alice eu peguei emprestado na biblioteca da escola, quando eu li pela primeira vez eu não entendi muita coisa e ficava todo o tempo me questionando sobre as coisas estranhas que ela vivenciava, acabei achando o livro bobo, mas tornei a ler o livro em outras fases da vida e agora eu já adulta ganhei da minha irmã o tão mágico livro da Alice e fiquei tão feliz, estou lendo ele agora.

Apesar de toda fantasia, de personagens lúdicos eu percebo que Alice nos pais das maravilhas tem muita coisa da vida real, das coisas que vivenciamos.
A forma inocente de Alice descobrir as coisas acaba nos mostrando um pouco do que perdemos ao nos tornarmos adultos e incrédulos sobre quase tudo que foge a lógica, Alice mesmo um pouco espantada, age com naturalidade diante das coisas novas que ela conhece, às vezes confronta os fatos, mas nunca os julga, diferente dos adultos que muitas vezes preferem fugir do que desconhecem, preferem deixar de lado ao invés de querer conhecer algo que não faz parte do seu mundinho, não se permitem a loucura, quando na verdade já estão todos loucos.

“- Não tem outro remédio, menina! Aqui, somos todos doidos. Eu sou doido, você é doida...
- Como é que você sabe que sou doida?
- Se não fosse, não estaria aqui."

A ideia de que uma pessoa adulta é sempre mais dura e chata está clara no livro nos momentos que Alice prova do cogumelo e cresce e fica dando bronca em todos ao contrário de quando está pequena e volta a ser inocente e questionadora.
É impossível ler Alice e não ficar desejando ser Alice, poder ver tudo aquilo que ela viu e descobrir todo aquele mundo de fantasias, eu realmente gosto muito de Alice no país das maravilhas porque é um livro que te faz ficar pensando muito depois, tentando imaginar o que passava na cabeça de Lewis Carroll enquanto ele escrevia, invejando sua mente brilhante.
Alice no país das maravilhas é um dos poucos livros que eu consigo ler mais de uma vez, na verdade eu poderia lê-lo quantas vezes mais eu quisesse isso acontece também com “O pequeno príncipe” alguns contos de Sherlock Holmes e só, e Alice é também o único livro que eu consigo separar do filme e ler depois de ver o filme, a história é tão linda e fácil de ler que não enjoa e nem cansa.
Eu me lembro da animação que assisti ainda muito pequena com a minha mãe, deu uma nostalgia, uma vontade de assistir de novo, aquela vozinha me marcou tanto que quando eu leio o livro eu consigo escutar Alice falando exatamente com aquela voz.

Bom, é isso, não tinha a intenção de resenhar o livro, apenas de fazer alguns comentários sobre essa obra magnifica.


Olá pessoal hoje eu estou bem feliz, venho anunciar a primeira parceria do blog, e é com o autor Leonardo Barros, então vamos conhecê-lo mais um pouco:

Leonardo Barros é médico formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. É autor do romance erótico “Amor de Yoni” (publicado em 2008); do suspense policial “O Maníaco do Circo – e o menino que tinha medo de palhaços” (publicado na XIV Bienal do Livro Rio, em 2009); da comédia “Saúde, Beleza, Prosperidade e Riqueza” (publicação independente, 2010) e da comédia “Solteiro Em Trinta Dias - Receitas de sucesso de um ex-otário” (publicado em 2011).
“Presságio – O assassinato da Freira Nua” é sua quinta ficção e seu segundo suspense policial.
Para contatar o autor deste livro envie um e-mail para leobarrosescritor@gmail.com, siga-o no Twitter: @LeoEscritor ou adicione-o no Facebook.

Bom agora que já conhecemos um pouco o escritor, vamos saber mais de Presságio, seu trabalho mais recente:



“Presságio – O assassinato da freira nua”

Alice tem vinte e seis anos e, desde a adolescência, é atormentada por presságios. Desacreditada por psiquiatras, ela é considerada psicótica, até que uma de suas visões a possibilita desvendar um misterioso homicídio. A polícia atribui a autoria do crime ao Beato Judas, um assassino serial de freiras, mas a descrição do suspeito não se parece em nada com o homem que ela viu em sua premonição.
Agora Alice terá de correr contra o tempo para provar que não é louca e para evitar que o assassino faça uma nova vítima.
Suspense, misticismo e sensualidade se misturam neste fantástico thriller policial que parece ter a capacidade sobrenatural de manter seus leitores alucinados, da primeira à última página!

E ai o que acharam? Eu estou bem ansiosa para ler o livro, pois faz bem o meu estilo de leitura, suspense, policial e sobrenatural e muito mais tudo em um livro só, tenho certeza que vou adorar, então aguardem em breve minha resenha aqui no Blog e para quem quiser saber mais é só prestar atenção nos links a seguir:

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E se você se interessou pelo livro pode comprá-lo nos seguintes links:

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Espero que tenham gostado dessa novidade, eu estou muito feliz!